segunda-feira, 15 de junho de 2009
segunda-feira, 8 de junho de 2009
O artesanato da Madeira inclui a produção do brinquinho, artefacto que tem como função marcar o compasso no bailinho regional, sendo constituído por bonecos trajados segundo os costumes da ilha. Engloba também trabalhos em vime, nomeadamente móveis e cestos, bordados da Madeira, uma das suas produções mais características, sendo feitos pelas bordadeiras em suas casas, com base no linho, algodão, seda natural, organdi e fibras sintéticas, produzindo-se desde toalhas de mesa a lenços de mão. Grande parte desta produção é para exportação. Outros produtos tradicionais são as botas de vilão ou bota chã, carros de bois, arados e lagares de madeira.
Laurissilva (continuação)
Laurissilva é o nome pelo qual é conhecida a floresta original da Madeira, aquela que já aqui existia aquando da chegada dos descobridores portugueses. Esta designação provem do latim, Laurus (loureiro, lauráceas) e Silva (floresta, bosque).
A Madeira é uma das Ilhas Afortunadas, porque possui espécies que são verdadeiras relíquias da Natureza (Macaronésia é uma palavra de origem grega e que significa Ilhas Afortunadas, no século passado o botânico inglês Philip Webb usou pela primeira vez a expressão Macarronésia para identificar os arquipélagos da Madeira, Canárias, Açores e Cabo Verde).
No Quaternário a Europa esteve longos períodos coberta de gelos, muitas espécies vegetais não resistiram ao frio e desapareceram para sempre. Na Madeira o arrefecimento não foi tão forte devido à influência benéfica do oceano e as plantas sobreviveram.
Na Madeira, pela altura das descobertas, a Laurissilva cobria a quase totalidade da Ilha; hoje em dia vamos encontrá-la principalmente na vertente de exposição norte da Ilha, ocupando os profundos e remotos vales do interior, distribuída entre os 300 e os 1300 metros de altitude, podendo considerar-se uma floresta relíquia.
O relevo montanhoso provoca uma significativa variação climatérica e determina a existência de vários andares de vegetação.
A Laurissilva remonta aos períodos Miocénico e Pliocénico da Época Terciária, há 20 milhões de anos. Nessa altura a floresta ocupava toda a área da agora bacia do Mediterrâneo, Sul da Europa e Norte de África.
Em resultado do desaparecimento do antigo mar de Tétis e consequente formação do mar Mediterrâneo, ocorreram alterações significativas do clima por toda a Europa e Norte de África.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Igreja matriz
Construída no século XVII, dedicado ao mártir São Vicente. No interior, a pintura no tecto de são Vicente a abençoar a vila, é digno de um olhar atento.
Capela do pico da cova
A construção deste templo foi iniciada por volta 1942 e concluída em 1953. Está situada num dos montes de são Vicente, e é um dos símbolos da vila. Também conhecida por “capela torre”. Possui 14 metros de altura e um relógio
Fundada em finais do século XVII, pelo padre Manuel Garcês. Apresenta um estilo maneirista e uma arquitectura simples rectangular.
Lobo-marinho
Nome científico: Monachus monachus (Hermann, 1779)
Família: Phocidae
Habitat: Ocorre nas águas em redor das Ilhas Desertas, podendo ser ainda observado, ocasionalmente, nas águas costeiras da Ilha da Madeira. Vive em zonas costeiras onde utiliza as praias e as grutas.
Descrição: Corpo completamente revestido de pelagem farta e curta e de coloração geralmente castanha acinzentada. Possuem uma grande mancha branca no ventre. Na cabeça do animal, quando observada de lado, é notória uma curva na zona onde o focinho encontra o crânio. Os membros posteriores estão dispostos no prolongamento do corpo, dirigidos para trás. Os adultos atingem os 3 m de comprimento e pesam cerca de 400 kg.Estatuto de Conservação e Ameaças: Espécie em perigo crítico e protegida. Actualmente 20 indivíduos vivem nas Ilhas Desertas.
Observações: Alimentam-se de peixe, cefalópodes e crustáceos e, para caça-los efectuam mergulhos que podem atingir os 11 minutos.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
CANA-DE-AÇUCAR
Nome científico: Saccharum officinarum L.
Família: PoaceaeDistribuição
Habitat: Com origem na Ásia Tropical. É amplamente cultivado na Ilha da Madeira devido ao seu elevado valor comercial e múltiplas utilidades, nomeadamente, a produção de mel. A Madeira posiciona-se nos anais da História universal como a primeira área de ocupação atlântica, pioneira na cultura e divulgação do açúcar.
Descrição: Gramínea que atinge até 2 m de altura. É uma planta erecta, perene, com colmo cilíndrico,externamente glabro e de coloração variável e, internamente, com feixes vasculares. Os entrenós podem ser rectos ou em zigue-zague, com comprimento, espessura e forma muito variados. As folhas são simples, alternadas e lanceoladas e as flores encontram-se reunidas em inflorescências. Os frutos são secos e do tipo cariasse.
Observações: A cana-de-açúcar é considerada a cultura agrícola mais importante da história da humanidade, pois provocou o maior fenómeno em termos de mobilidade humana, económica, comercial e ecológica.
Gastronomia Madeirense
Modo de Preparar:
Cortar a carne aos quadrados e deitar o sal.
No dia seguinte fazer a marinada com o vinagre, alho, louro, pimenta e as ervas.
Deitar a carne e deixar marinar durante pelo menos três dias, numa púcara de barro.
Vai a fritar com a própria marinada que depois vai a acompanhar o pão que é frito na gordura da cozedura, batata-doce assada, milho frito e rodelas de laranja.
Carne Assada
Modo de preparar:
Rega-se a carne com o vinagre e esfrega-se com sal e pimenta. Com um pau de louro fino e afiado fazem-se alguns furos onde se introduzem os grãos de alcepás. Espalha-se por cima o louro cortado em bocadinhos e rega-se com vinho da Madeira. Deixa-se ficar assim durante 2 horas pelo menos. Num tacho deitam-se as gorduras e leva-se ao lume. Quando a gordura estiver bem quente, introduz-se a carne e deixa-se alourar bem de ambos os lados. Nesta altura começa a juntar-se caldo de carne caseiro (ou água) a pouco e pouco e o menos possível. Depois de a carne cozer um pouco, junta-se-lhe a cebola inteira, mas com dois golpes em cruz (na parte oposta ás raízes), e um tomate inteiro, mas também com dois golpes em cruz.
Cozido à Madeirense
Modo de preparar:
Lava-se a carne e coze-se em água. Quando a carne estiver quase cozida, juntam-se-lhe todos os legumes inteiros e lavados. À couve devem retirar-se as folhas exteriores mais rijas. Junta-se ainda um ramo de tomilho.À medida que os legumes cozem, vão-se retirando do caldo.Molha-se o cuscuz com um pouco de água e coloca-se na parte funda do cuscuzeiro.Logo que a carne e todos os legumes estiverem cozidos (estes já retirados da panela) coloca-se o cuscuzeiro sobre a panela para que o cuscuz seja cozido a vapor. Para evitar que o vapor se escape, coloca-se um pano na borda da panela entre esta e o cuscuzeiro.Depois de tudo pronto, volta a introduzir-se no caldo (salvo o cuscuz), para que o cozido seja servido bem quente.
Sopa de Trigo
Modo de preparar:
De véspera, demolhe separadamente o feijão, a carne e o trigo. No dia coloque numa panela 3 litros de água, juntamente com a carne cortada em cubos, o feijão e o trigo. Leve a lume e deixe ferver por meia hora. Decorrido esse tempo, adicione a cebola, a pimenta e a segurelha e deixe apurar por mais 10 minutos. Acrescente os restantes ingredientes e deixe cozer por mais 35 minutos, mexendo de vez em quando. Por fim, rectifique os temperos e apague o lume. Deixe repousar por 30 minutos e sirva de seguida.
Atum de escabeche
Modo de preparar:
Põe-se o atum de molho para sangrar durante cerca de 2 horas num recipiente com água fria.Em seguida introduz-se o atum em água a ferver juntamente com 3 dentes de alho, um ramo de salsa e sal e deixa-se cozer.Depois de cozido escorre-se o atum e coloca-se num recipiente. Rega-se com o azeite e o vinagre e tempera-se com os restantes dentes de alho picados, salsa picada, sal e, querendo, um pouco de pimenta.Deixa-se ficar assim de um dia para o outro e serve-se inteiro acompanhado com batatas cozidas, ou milho cozido servido em tigelinhas ou ainda milho frito.
Milho cozido
Modo de preparar:
Desfaz-se a farinha de milho recentemente moído num pouco de água fria.Leva-se a água ao lume com a manteiga ou a banha e tempera-se com sal. Assim que a água ferver junta-se-lhe o milho e deixa-se cozer mexendo de vez em quando, no início e sem parar, quando o milho começar a espessar.Quando o milho se apresentar bem cozido e seco deita-se num tabuleiro ou em pratos passados por água fria. Alisa-se a superfície e deixa-se solidificar.
Variantes: Junta-se à água um ramo de segurelha.Também há quem junte à água um dente de alho esmagado.Para temperar, coze-se juntamente com o milho um pedaço de toucinho, que se retira antes de empratar o milho; neste caso não se junta qualquer outra gordura.
Bolo do caco
Massa de pão:
A massa para o bolo do caco é uma massa de pão de trigo vulgar, feita com farinha de trigo, fermento de padeiro, água e sal. Fazendo o fermento em casa, este obtém-se misturando um pouco de farinha com água morna nas quantidades necessárias para resultar uma massa mole. Esta massa é deixada durante 1,2 ou 3 dias a fermentar; depois utiliza-se juntando à farinha. Usando o chamado fermento de padeiro industrial, este é utilizado na proporção de 30 a 50 g por cada kg de farinha de trigo.Feita e fermentada a massa de pão, divide-se em bolas que se achatam de modo a formar uma bolacha com a espessura de 3 cm e um palmo de diâmetro. Tem-se uma pedra muito quente, sobre a qual se coloca a bolacha. Deixa-se cozer e ganhar uma crosta fina, mas ligeiramente queimada. Vira-se e deixa-se cozer igualmente do outro lado. Pega-se agora na bolacha na vertical e roda-se de modo a alourar também os bordos.O bolo do caco acompanha a refeição ou pode comer-se quente, simplesmente com manteiga.
Pudim de Veludo ou Pudim de Ovos
Modo de preparar:
Barra-se com caramelo uma forma de pudim com tampa. Separam-se as gemas das claras e batem-se as gemas com o açúcar até se obter uma mistura volumosa e fofa. Adiciona-se pouco a pouco o leite morno e a raspa da casca de limão ou de laranja.Batem-se as claras em castelo e juntam-se à mistura anterior cuidadosamente e em movimentos de baixo para cima para envolver bem as duas preparações, mas sem quebrar as claras.Deita-se a mistura na forma preparada com caramelo, tapa-se e leva-se a cozer no forno bem quente em banho-maria. Desenforma-se depois de frio.O pudim está cozido quando apresentar o aspecto do pudim flan, embora o seu aspecto interior seja bastante diferente.
Bolo de mel
Modo de preparação :
Amasse a margarina com o açúcar até obter um creme, junte as especiarias e o sumo de uma laranja e um pouco de raspa, juntar o mel e a banha derretidos (aquecidos) juntos, juntar a farinha e o bicarbonato, amassar +- cinco minutos juntar o fermento amassado anteriormente e amassar mais 2 - 3 minutos, juntar as frutas e amassar mais cinco minutos.Deixar levedar 24 horas.Cozer em formas untadas, e forradas (só no fundo da forma) de papel vegetal, encher as formas e decorar com amêndoas e nozes no cimo, cozer á temperatura de 180º.
Sugestões :
Use formas com fundo e com um diâmetro de 15 cm e 4 cm de altura e coloque massa até aos 3 cm de altura.
Broas de Mel
Modo de preparar:
Amassam-se todos os ingredientes e molda-se a massa obtida em bolinhas do tamanho de nozes. Colocam-se estas bolinhas em tabuleiros untados bem espaçadas umas das outras. Levam-se a cozer em forno bem quente durante cerda de 10 minutos.
O Vinho da Madeira
Poncha
Feita habitualmente com aguardente de cana branca, mel de cana e sumo de limão, é tomada nas manhãs de Inverno, ou na época de Natal.
Pé de cabra
É uma mistura de vinho seco com cerveja preta, açúcar, casquinha de limão e chocolate em pó.
Nikita
Esta bebida vulgarizada na Vila de Câmara de Lobos é preparada na centrifugadora com vinho branco, gelado de baunilha, rodelas de ananás e açúcar. Junta-se uma cerveja branca no final.
Sangria Tropical
Servida bem fresquinha, leva vinho tinto, limonada, sumo de laranja, açúcar, frutas cortadas em miúdo (laranja, limão, maçã e folhas de hortelã).
Cidra
É uma bebida de fraca graduação alcoólica, fresca e de bom paladar que pode ser consumida no Verão feita com sumo de Pêro "vime" esmagado em pisões de madeira. A sua fermentação dá-se em cascos de madeira.
Licores
Também existe toda uma grande variedade de licores tais como:
Licor de Aniz, Licor de Anona, Licor de Caroço de Nêspera, Licor de cerveja, Licor de Hortelã Pimenta, Licor de Maracujá, Licor de Pitanga, Licor de Mel de Cana, Licor de Ginja, Licor de Banana, entre muitos outros, apreciados especialmente na época natalícia, acompanhados de Bolo de Mel e Broas.
Gastronomia
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Lendas e Tradições
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segunda-feira, 18 de maio de 2009
Na Madeira existem várias brincadeiras próprias desta ilha, são elas:
Saltar à corda: Nesta brincadeira duas pessoas dão à corda, uma em cada ponta, e cantam canções para quem estar a saltar fazer o que estas dizem.
Pião: Um pião de madeira enrolado num barbante. Puxa-se a ponta do barbante e este sai rodopiando. A grande diversão é observar o pião rodando.
Era uma vez duas crianças, filhas de pastores, que tinham por tarefa diária levar uma vaquinha a pastar, enquanto seus pais desbravavam as matas densas e arroteavam as terras. As crianças, manhã cedo, com uma magra côdea de pão e fruta silvestre, guiavam a vaquinha para os lugares baixos e alagadiços, onde havia erva viçosa, nas margens da ribeira. Para grande surpresa das crianças, dentro da lagoa apareceu, de súbito, um barco que deslizava suavemente, trazendo à proa um jovem de tenra idade, de olhos azuis e cabelos loiros que, com um sorriso lhes acenou, convidando-os a partilhar tão divertida brincadeira. A cena repetiu-se por vários dias e semanas consecutivas, até que um vizinho, que por hábito ali passava, informou os pais das crianças de como as coisas decorriam. Os filhos contaram aos pais o que lhes sucedia e da presença daquele menino belo e formoso que aparecia todos os dias, convidando-os a entrar no barquinho para uma viagem duradoira e alegre, nas águas da lagoa. Os pais, julgando que era algo maligno, foram contar ao vigário da freguesia, que se apressou a fazer a conjuração. Desceu na companhia dos pais aflitos, levando a água benta. Assim que viu o belo menino, abriu o ritual e leu a oração. Às primeiras gotas de água benta, o menino tornou-se numa estátua linda e a barquinha numa grelha luzidia na mão. Perante o facto, todos se benzeram, cheios de espanto. E, com todo o respeito, levaram em procissão e a toque de sinos, a imagem para a igreja. Contudo, pela calada da noite, a estátua voltava ao lago. Muitas vezes a trouxeram para o altar, mas no dia seguinte voltava, misteriosamente, para junto do pequeno ilhéu que a lagoa circundava. Mas, na última vez, umas canas se ergueram sobre o Santo, mostrando a todos a forma de capela e que o lugar da mesma era no ilhéu.
O concelho de São Vicente engloba no seu perímetro as Freguesias de São Vicente, Ponta Delgada e Boaventura. São Vicente tem de área 78,70 Km2, sendo este um dos mais extensos Concelhos da Região Autónoma da Madeira.São Vicente tem de área 43,70 km² e 3 336 habitantes (2001).Localiza-se a uma latitude 32°48' Norte e a uma longitude 17°3' Oeste.
FRUTO DELICIOSO
Nome científico: Monstera deliciosa Liebm.
Família: Araceae.
Distribuição e Habitat: Originária da América Central e cultivada na região.
Descrição: Planta herbácea que atinge até 8 m de altura, prostada ou ascendente quando apoiada em suportes. As folhas são grandes, verdes, coriáceas, recortadas, perfuradas, e ornamentais. A inflorescência é do tipo espádice (à semelhança do antúrio, pertencente à mesma família), de coloração branco-creme e mede entre 20 a 30 cm de comprimentoFruto do tipo baga, é aromático, muito saboroso e parece-se com uma espiga de milho verde.Observações: As suas folhas são consideradas tóxicas. Época de floração de Junho a Setembro.
POMBO DA ROCHA
Nome científico: Columba livia atlantis (Gmelin, 1789)Família: Columbidae
Distribuição e Habitat: Subespécie endémica da Macaronésia.
Ocorre no arquipélago da Madeira, em escarpas e falésias com pouca vegetação, junto ao mar.
Descrição: A forma pura apresenta cor cinzenta com 2 listas pretas nas asas e com uropígio branco. A forma feral ocorre com padrões mais variados de coloração.
Estatuto de Conservação e Ameaças: Não existe informação adequada para aplicação de qualquer classificação. A forma pura enfrenta a ameaça da hibridação com as formas ferais e domésticas.
Observações: A enorme variabilidade de coloração e a hibridação com variedades domésticas, com a consequente dificuldade em separar as populações selvagens das assilvestradas, leva a que se opte por considerar aqui a subespécie nominal.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
GOLFINHO-COMUM
Nome científico: Delphinus delphis (Linnaeus, 1758)Família: Delphinidae.
Distribuição e Habitat: A sua presença na região é bastante comum. Ocorre globalmente nos mares temperados, subtropicais e tropicais.
Descrição: De padrão amarelado nos flancos, entre o olho e a barbatana dorsal, e que é facilmente visível quando saltam. Os flancos posteriores e o pedúnculo caudal são cinzento-claro. O ventre apresenta-se branco e o bico é proeminente e esguio de cor negro. A barbatana caudal é alta e escura. Atingem 2 m de comprimento e pesam 100 kg.
Breve historial de São Vicente
O concelho de São Vicente foi criado em 1835 e é sede de um pequeno município, subdividido em 3 freguesias : São Vicente, Boaventura e Ponta Delgada. Esta situação resulta das mudanças operadas no séc. XIX. Em 1744, com a criação da nova vila de S. Vicente os lugares do Porto Moniz, Seixal, Ponta Delgada, Arco De São Jorge estiveram sob a sua alçada.
São Vicente ficou reduzido à actual área, devido à reestruturação levado a cabo em 1835.
Mas isso durou pouco. Com os decretos lei de 18 de Novembro de 1867 e 18 de Novembro de 1845 o concelho regressou à extensão inicial. A partir de 1898, com o restabelecimento dos municípios extintos, ele manteve a actual área.
Grutas de São Vicente
As grutas Vulcânicas localizadas , no concelho de são Vicente, permitem conhecer o interior da ilha e o processo de convulsão vulcânica que a originou.
Estas grutas, com os seus canais de lava de vários quilómetros de comprimento, proporcionam uma impressionante viagem, de 30 minutos, pelo interior da terra.