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segunda-feira, 15 de junho de 2009
segunda-feira, 8 de junho de 2009
O artesanato da ilha da Madeira
O artesanato da Madeira inclui a produção do brinquinho, artefacto que tem como função marcar o compasso no bailinho regional, sendo constituído por bonecos trajados segundo os costumes da ilha. Engloba também trabalhos em vime, nomeadamente móveis e cestos, bordados da Madeira, uma das suas produções mais características, sendo feitos pelas bordadeiras em suas casas, com base no linho, algodão, seda natural, organdi e fibras sintéticas, produzindo-se desde toalhas de mesa a lenços de mão. Grande parte desta produção é para exportação. Outros produtos tradicionais são as botas de vilão ou bota chã, carros de bois, arados e lagares de madeira.
O artesanato da Madeira inclui a produção do brinquinho, artefacto que tem como função marcar o compasso no bailinho regional, sendo constituído por bonecos trajados segundo os costumes da ilha. Engloba também trabalhos em vime, nomeadamente móveis e cestos, bordados da Madeira, uma das suas produções mais características, sendo feitos pelas bordadeiras em suas casas, com base no linho, algodão, seda natural, organdi e fibras sintéticas, produzindo-se desde toalhas de mesa a lenços de mão. Grande parte desta produção é para exportação. Outros produtos tradicionais são as botas de vilão ou bota chã, carros de bois, arados e lagares de madeira.
Um dos trajes típicos da Madeira, usado em tempos pelos trabalhadores rurais, consistia em homens vestidos de calças de linho brancas, franzidas no joelho, bota chã, deixando parte da perna a descoberto, camisa de estopa, jaqueta ou colete de lã sem mangas e na cabeça uma carapuça com uma ponta esguia espetada. O traje feminino é composto por saias rodadas e franjas na cintura, feitas em tecido de lã listrada, onde predomina o vermelho. Calçam uma bota chã, de barra vermelha em volta do cano. Os homens usavam as mesmas botas, podendo também vestir indumentária branca de linho, com lenço garrido ao pescoço e carapuça idêntica à feminina.
Um dos costumes antigos das gentes da Madeira é a matança do porco que servirá para comer no Natal e salgar para o resto do ano. A matança do animal é levada a cabo por um grupo de homens com barrete de vilão, seguindo um ritual tradicional. O dia da matança é um dia de festa em que todos comem, bebem, tocam e cantam ao desafio.
Laurissilva (continuação)
Laurissilva é o nome pelo qual é conhecida a floresta original da Madeira, aquela que já aqui existia aquando da chegada dos descobridores portugueses. Esta designação provem do latim, Laurus (loureiro, lauráceas) e Silva (floresta, bosque).
A Madeira é uma das Ilhas Afortunadas, porque possui espécies que são verdadeiras relíquias da Natureza (Macaronésia é uma palavra de origem grega e que significa Ilhas Afortunadas, no século passado o botânico inglês Philip Webb usou pela primeira vez a expressão Macarronésia para identificar os arquipélagos da Madeira, Canárias, Açores e Cabo Verde).
No Quaternário a Europa esteve longos períodos coberta de gelos, muitas espécies vegetais não resistiram ao frio e desapareceram para sempre. Na Madeira o arrefecimento não foi tão forte devido à influência benéfica do oceano e as plantas sobreviveram.
Na Madeira, pela altura das descobertas, a Laurissilva cobria a quase totalidade da Ilha; hoje em dia vamos encontrá-la principalmente na vertente de exposição norte da Ilha, ocupando os profundos e remotos vales do interior, distribuída entre os 300 e os 1300 metros de altitude, podendo considerar-se uma floresta relíquia.
O relevo montanhoso provoca uma significativa variação climatérica e determina a existência de vários andares de vegetação.
A Laurissilva remonta aos períodos Miocénico e Pliocénico da Época Terciária, há 20 milhões de anos. Nessa altura a floresta ocupava toda a área da agora bacia do Mediterrâneo, Sul da Europa e Norte de África.
Em resultado do desaparecimento do antigo mar de Tétis e consequente formação do mar Mediterrâneo, ocorreram alterações significativas do clima por toda a Europa e Norte de África.
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fauna e flora
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Igrejas, monumentos e museus
Capela de São Vicente
Templo dotado de 1692. Está construído a foz da ribeira que atravessa a vila, no mesmo lugar onde, segundo a lenda, São Vicente terá aparecido. Esta capela destaca-se pela particularidade de estar encravada numa rocha de basalto. É de arquitectura simples, rectangular e com as escadas que dão acesso ao adro calcetado em calhaus rolados.
Igreja matriz
Construída no século XVII, dedicado ao mártir São Vicente. No interior, a pintura no tecto de são Vicente a abençoar a vila, é digno de um olhar atento.
Capela do pico da cova
A construção deste templo foi iniciada por volta 1942 e concluída em 1953. Está situada num dos montes de são Vicente, e é um dos símbolos da vila. Também conhecida por “capela torre”. Possui 14 metros de altura e um relógio
Igreja matriz
Construída no século XVII, dedicado ao mártir São Vicente. No interior, a pintura no tecto de são Vicente a abençoar a vila, é digno de um olhar atento.
Capela do pico da cova
A construção deste templo foi iniciada por volta 1942 e concluída em 1953. Está situada num dos montes de são Vicente, e é um dos símbolos da vila. Também conhecida por “capela torre”. Possui 14 metros de altura e um relógio
Capela do Livramento
Fundada em finais do século XVII, pelo padre Manuel Garcês. Apresenta um estilo maneirista e uma arquitectura simples rectangular.
Fundada em finais do século XVII, pelo padre Manuel Garcês. Apresenta um estilo maneirista e uma arquitectura simples rectangular.
Lobo-marinho
Nome vulgar: Lobo-marinho ou Foca-monge do Mediterrâneo.
Nome científico: Monachus monachus (Hermann, 1779)
Família: Phocidae
Habitat: Ocorre nas águas em redor das Ilhas Desertas, podendo ser ainda observado, ocasionalmente, nas águas costeiras da Ilha da Madeira. Vive em zonas costeiras onde utiliza as praias e as grutas.
Descrição: Corpo completamente revestido de pelagem farta e curta e de coloração geralmente castanha acinzentada. Possuem uma grande mancha branca no ventre. Na cabeça do animal, quando observada de lado, é notória uma curva na zona onde o focinho encontra o crânio. Os membros posteriores estão dispostos no prolongamento do corpo, dirigidos para trás. Os adultos atingem os 3 m de comprimento e pesam cerca de 400 kg.Estatuto de Conservação e Ameaças: Espécie em perigo crítico e protegida. Actualmente 20 indivíduos vivem nas Ilhas Desertas.
Observações: Alimentam-se de peixe, cefalópodes e crustáceos e, para caça-los efectuam mergulhos que podem atingir os 11 minutos.
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